Historia

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sábado, 18 de julho de 2009

Grécia I

# Antiguidade Clássica

# A Civilização Grega

grecia_maior

1. Origens

1.1 – Aspectos Gerais

· Localização: Península Balcânica

· Divisão

- Grécia Continental: Centro/ Sul dos Balcãs

- Grécia Peninsular: Peloponeso

- Grécia Insular: Ilhas do Egeu

- Grécia Asiática: Litoral da Ásia Menor (Anatólia)

- Magna Grécia: Mediterrâneo Ocidental

• Características

- Relevo Acidentado: Isolamento de Planícies

- Escassez de Terras Férteis (Solo pedregoso)

- Litoral Entrecortado (Portos naturais) → Navegação/ Comércio

• Povoamento

- Povo Grego

→ Cretenses

→ Arianos

→ Pelasgos → Aqueus ( Micenas)

                    ↘Eólios (Tebas)

                   ↘Jônios (Atenas)

                   ↘Dórios (Esparta

Mapa da Grécia

1.1 – Período pré-homérico (XX à XII a.C.)

· Povo: Cretense (ou egeana)

· Localização: Principalmente na ilha de Creta

· Era um povo essencialmente comerciante – mantinha intercâmbio com o Egito, Ásia Menor e ilhas do mar Egeu.

· Não admitia a escravidão.

· Poder político: ricos proprietários de terra. (A classe dos comerciantes era expressiva, mas não chegou a participar do poder).

· Os cretenses possuíam tecnologia desenvolvida.

· Esta civilização sofreu forte abalo quando foi invadido pelos aqueus por volta de 1500 a.C. (os aqueus surgiram posteriormente, o povo grego). Após a destruição de Creta legados da civilização egeana perduraram em Tróia e Micenas.

· No século XII a.C. os dórios invadiram a Grécia e a Ásia menor. E Tróia foi destruída pelos gregos no século XI a.C. acabando completamente com a civilização cretense.

1.1 – Período homérico (XII à VIII a.C.)

· Povo: Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios.

· Localização: Na parte asiática, residiam principalmente os primitivos habitantes (Pelasgos, Eólios e Jônios) que fugiram da península balcânica quando ocorreram as invasões dos dórios – Primeira diáspora Grega.

· Economia: Rural (Em conseqüência das invasões)

· Organização: Inicialmente – Comunidades gentílicas (Genos) e no Final – cidades-estados (Pólis).

1.2 – Período Arcaico (VIII à V a.C.)

· Período marcado pela expansão comercial e marítima (Segunda diáspora Grega), devido à pobreza do solo.

· Economia: Entre colônias e cidades estabeleciam-se importantes laços econômicos fazendo do comércio a atividade mais importante.

· Política: Com o crescimento do comércio surgiu uma poderosa classe de comerciantes. Essa classe começou a lutar pelos seus direitos – onde o poder político das cidedes-Estado estava nas mãos da nobreza – que resultaram em importantes modificações. A mais importante foi o estabelecimento da democracia.

1.3 – Período Clássico (V à IV a.C)

· Alguns autores denominam esse período como a “época de ouro”, pois foi nessa época em que a civilização grega atingiu seu apogeu.

· Apogeu: A instituição da democracia, desenvolvimento artístico e filosófico.

· Devido a alguns problemas graves a civilização grega entrou em decadência. A época de decadência da Grécia foi marcada por dois acontecimentos: As Guerras Médicas e A Guerra o Peloponeso.

· Guerras Médica: Grécia X Pérsia

- Causa: expansão dos persas sobre a Ásia Menor, onde existiam cidades gregas, tais cidades não se submeteram e foram apoiadas pelas cidades do continente.

- O Conflito: As cidades-Estado formaram uma aliança que se mostrou muito eficazes, pois derrotaram os persas.

- Pós-Conflito: A aliança se tornou um problema, pois Atenas e Esparta tornaram-se imperialistas, dominando e exercendo influencia sobre as outras cidades-Estado. Esses dois imperialismos geraram um novo conflito: A Guerra do Peloponeso

· Guerra do Peloponeso: Atenas X Esparta

- Esparta liderou a liga do Peloponeso e Atenas a confederação de Delos

- O Conflito: Toda Grécia perdeu com esse conflito: com o enfraquecimento das cidades-Estado se tornaram presas fáceis para Felipe da Macedônia.

- Pós-Conflito: em 338 a.C. durante a batalha de Queronéia Felipe derrotou as tropas gregas conquistando toda a península. Pouco tempo depois Felipe morre e seu filho Alexandre Magno assume.

1.1 – Período Helenístico (IV à I a.C)

Mapa da Grécia - Alexandre Magno

· Após Alexandre consolidar o domínio da Grécia avançou em direção ao Oriente e ocorra a fusão da cultura grega com a oriental.

· Alexandre morre e o império se divide entre dois generais: Antígono - Macedônia e Grécia; Ptolomeu – Egito; Seleuco – Mesopotâmia, Síria e Pérsia.

· No Séc. I a.C. todas essas regiões foram dominadas pelos romanos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Decepção

Ola é um prazer voltar à ativa. Passei por um período de “recesso” por causa de alguns problemas que me deixaram muito preocupado, mas como o Deus que eu sirvo é maior que todos os problemas eu estou de volta e agora com “gosto de gás”. A partir de agora teremos pelo menos 5 atualizações semanais e com muita intensidade pois temos 3 meses pra terminar o programa e começar a revisão. E se preparem que eu venho com muitas novidades tudo para que o objetivo maior seja cumprido que seja passar no vestibular.

Mas vamos ao que interessa a nós nesse momento. Nessa nova fase eu gostaria de começar com algo que a Comperve publicou nesses dias e que é de grande importância para quem pretende prestar vestibular na UFRN. Todas as informações a seguir são dados oficiais divulgados pela Comissão Permanente de Comperve/2009. Então vamos começar a pancada.

· História média de acertos das objetivas 2009 (a pior em 6 anos)

Biomédica – 39%

Humanas I – 35% (“Observe que é humanas!”)

Humanas II – 39% (“Observe que é humanas!”)

Tecnológica I – 44% (“Olha o absurdo compare humanas e tecnológica, da pra acreditar”)

Tecnológica II – 38%

· ANÁLISE DE ITENS DA PROVA DE HISTÓRIA 2009

Índice de acertos - Objetivas (%)

21 – 38,1

22 – 8,4 (“Pena que não da pra você o quanto eu estou revoltado. História teve nessa questão a media de acerto mais baixa da UFRN deste ano. Aaaaaaah só matando”)

23 – 22,3

24 – 60,7 (“Uma das questões brinde da UFRN só pra não zerar”)

25 – 32/26 – 37,5/27 - 53,8/28 - 28,3/29 - 40,4/30 - 56,2

32 - 37,4 /32 - 51,2

Índice de acertos - Discursivas (%)

“Se preparem que essa é de matar”

1 – 0,18/ 2 – 0,20/ 3 – 0,20/ 4 – 0,11 (“Pelo amor de Deus a nota máxima é 1)

“E a gota d’água”

Nota média na prova: 0,69 (de 4) 17,25%

AAAAAAAAAH”

Foi a nota mais baixa deste ano depois de geografia.

“Sinceramente inacreditável”

· Analise e orientações da Comperve

# Análise Pedagógica dos resultados das Provas

Objetivas e Discursivas

O Vestibular apoia-se nas Orientações Curriculares do Ensino Médio que toma como referência três princípios básicos:

- Resolução de problemas;

- Contextualização do conteúdo;

- Interdisciplinaridade.

As análises focadas nos erros e dificuldades de aprendizagem chamam a atenção para tendências gerais relativas a esses três princípios:

Questões contextualizadas são as que revelam os mais baixos desempenhos;

Questões problemas (exigem aplicação do conhecimento) e não exercícios (de memorização, repetição, etc.);

Exigem transferência de aprendizagem: saber aplicar o conhecimento em um novo contexto.

São, portanto, as que registram menor desempenho.

Embora as questões de provas ainda não sejam de natureza interdisciplinar, chama-se a atenção para o baixo desempenho em conteúdos que são trabalhados em mais de uma disciplina. Como exemplo podemos citar:

- questões sobre tempo e espaço em Geografia e

História;

DIFICULDADES MAIS SIGNIFICATIVAS REGISTRADAS NAS PROVAS DISCURSIVAS

História

As dificuldades estão relacionadas à:

1. Compreensão do conceito de tempo com construção histórica e até mesmo numa visão linear do tempo (questão trata do século XVIII e os candidatos respondem com acontecimentos do século XX)

2. Compreensão das relações espaços-temporais e de entender os processos históricos e sua relação com os agentes da história, particularmente no que diz respeito à história do Rio Grande do

Norte.

3. Leitura e interpretação de imagens, gráficos e tabelas.

4. Compreensão das contradições inerentes ao processo histórico, uma vez que demonstram uma visão linear dos fatos.

5. Contextualização de respostas, demonstrando fragmentação do conhecimento.

6. Concentração nos aspectos essenciais das questões, apresentando respostas superficiais ou de uma resposta qualquer.

Orientações Gerais para o Vestibular 2010

As questões objetivas dão ênfase à leitura e à compreensão do objeto do conhecimento da disciplina e da área do conhecimento.

As questões discursivas procuram avaliar a capacidade do candidato aplicar o conhecimento da disciplina (e da área) e expressar esse conhecimento em uma linguagem adequada

(Resolução de problemas).

Trabalhar a compreensão do conhecimento para que os estudantes tenham consciência do processo de solução de problemas.

Exige-se também saber interpretar os resultados.

Não adianta orientar o estudante a escrever qualquer tipo de resposta que não atenda ao que realmente a pergunta solicita.

Não adianta treinar o aluno para a responder exercícios caracterizados pela memorização e a reprodução do conhecimento.

Neste ano estaremos elaborando questões que estabeleçam um diálogo mais próximo entre disciplinas (perspectiva da Interdisciplinariedade).

A contextualização das perguntas é um princípio assumido pelo projeto das provas da COMPERVE, considerando que o conhecimento produzido se expressa em contextos específicos.

Os estudos e pesquisas revelam que a contextualização do conhecimento traz consigo maiores exigências cognitivas, porque se supõe que o estudante saiba aplicar e dar sentido ao que ele estudou em diferentes contextos.

O uso precário da linguagem das disciplinas revela os problemas de compreensão do conteúdo disciplinar.

O Arquivo completo você encontra no site da Comperve www.comperve.ufrn.br. Pois bem você viram ai vários dado com relação a prova de História e viram as varias coisas que a Comperve disse (exceto as palavras escritas em itálico e entre aspas) e eu espero que vocês entendam minha revolta e indignação, não com a UFRN – ela foi magnífica fazendo uma prova com tanta qualidade e eu espero que continue nesse nível ou melhor – mas sim com os alunos e professores.

Eu já falei aqui há uns 2 meses que é uma ilusão pensar que a prova de História é fácil e disse ainda do quanto que me decepciona a falta de professores bons e não essa hipocrisia onde o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. É inaceitável uma situação dessa, vamos deixar de enganar os alunos e começar a dar aulas de verdade e não essa bobagem que vocês dão isso aqui num é brincadeira não.

E num pense que é só culpa dos professores não porque vocês alunos também são culpados quando não correm atrás de professor, não estudam e acham que tudo é fácil. E tem mais na maioria dos casos essas provas de colégio têm nível mais baixo que o da UFRN e quando chega o no vestibular não entende porque se deu tão mau. Trate de pegar as questões da UFRN que estão disponíveis pra quem quiser no site da Comperve. Sem contar as diversas questões disponíveis no blog.

Enfim eu gostaria de terminar esse artigo dizendo: Vocês podem tudo é só querer e lutar por esse sonho e nunca desistir. Uma vez o professor Capitão Caverna disse algo muito interessante é mais ou menos assim: “Eu fiquei muito feliz quando meu filho me perguntou o que eu queria que ele fizesse no vestibular e eu disse - meu filho se você fizer medicina e lhe dou o consultório, se você fizer direito eu lhe dou o escritório, se você fizer odontologia eu lhe dou o gabinete e se você quiser ser gari eu lhe dou a vassoura com tanto que você faça bem feito”. E é isso tudo que você fizer na vida faça bem feito e com amor e nunca desista.

Um Abraço.

Sueltom Sombra